O aumento da produção de etanol nos últimos dez anos no Brasil se deu graças a um grande aporte de investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, mas também a um fortalecimento das redes de inovação do setor sucroenergético e da ggovernança ambiental do setor, principalmente no estado de São Paulo. Desta maneira, esta pesquisa tem por objetivo analisar os arranjos e processos das redes de inovação tecnológica formadas pelos atores atuantes na cadeia de pesquisa, desenvolvimento e difusão tecnológica que vem favorecendo a consolidação do bioetanol no mercado. A coleta de dados se deu através de entrevistas semi-estruturadas e análise documental. As considerações finais da pesquisa apresentam, entre outros pontos, que no setor sucroenergético há redes abertas e fechadas que se intersectam e promovem inovações radicais e incrementais; que na primeira geração do bioetanol e no cultivo da cana-de-açúcar há uma plataforma tecnológica sólida que contribui para a sustentabilidade econômica, social e ambiental do setor sucroenergético; e que está ocorrendo uma reestruturação das redes do setor, com a entrada de novos atores internacionais e aporte maciço em investimento e políticas públicas que possibilitam a produção sustentável e em escala industrial do etanol de primeira e de segunda geração e da utilização da cana-de-açúcar na indústria alcoolquímica.
Palavras-chaves: Governança ambiental. Redes de inovação tecnológica. Setor sucroenergético
Autoras: Maria Cristina Pegorin e Renata Marson Teixeira de Andrade
Trabalho apresentado oralmente e publicado nos anais do CNEG - VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão: Gestão de Riscos para a Sustentabilidade -, realizado em agosto de 2011 no Rio de Janeiro - Brasil.
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